Pensar em desistir da luta, ou até mesmo da vida, só porque perdemos a pessoa responsável por nossos sentimentos afetivos, é falta de respeito e até de caridade para conosco mesmos.
Avaliemos se o que sentimos é realmente amor ou apenas orgulho ferido. Se pensarmos em deixar de viver por causa de um “amor” perdido, com certeza é porque não nos amamos o suficiente, e muito menos amamos tanto a pessoa por quem dizíamos nutrir grande sentimento.
Não confundamos sentimento de posse ou orgulho, com amor. A desistência do “viver a vida” e até da própria vida é um ato de covardia e egoísmo, seja qual for o motivo, e nada justifica esse ato.
Desacreditar no amor de outras pessoas em relação a nós, só porque sofremos uma decepção sentimental é nos fecharmos para o que há de mais belo na vida: amar e ser amado.
A frustração amorosa pode até machucar, mas podemos e devemos fechar essa ferida por inteiro deixando-a cicatrizar-se. Amemos e permitamos ser amados, sem medo, mas com responsabilidade. Abramos o coração para os bons relacionamentos e a felicidade virá ao nosso encontro.
Se nos fecharmos dentro de nós mesmos, com medo de sofrer, amargaremos a solidão, e sofreremos em dobro, pois o amor é a base da vida.
Façamos neste sábado, primeiro dia de 2022, alguns minutos de reflexão sobre o tempo e a felicidade que podemos alcançar durante todo o ano, amando e sendo amados. Deus nos quer felizes e o amor é o caminho.