Iniciativa envolve 21 municípios em uma estratégia para fortalecer as boas práticas agrícolas, gerar valor para o café e estimular o desenvolvimento sustentável da região
A região Sudoeste de Minas anuncia sua adesão à Plataforma Global do Café (GCP), associação internacional de membros que congrega atores de toda a cadeia cafeeira, incluindo produtores, cooperativas, traders & exportadores, indústria torrefadora, varejistas, entidades e sociedade civil, que trabalham coletivamente em prol de um setor próspero e sustentável.
A iniciativa faz parte do Planejamento Estratégico da região Sudoeste de Minas, aprovado em assembleia, que busca mobilizar cafeicultores para a conservação do meio que vivem e o futuro que desejam deixar, focado numa cafeicultura moderna e de impacto positivo.
“Reconhecemos as ações que já são desenvolvidas individualmente por cafeicultores, e esperamos impulsionar compromissos individuais e coletivos, atendendo à demanda crescente do mercado global do café para a valorização da origem produtora, baseada em qualidade e boas práticas agrícolas” destaca Fernando Barbosa, Presidente da Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas. “Fazer parte da Plataforma Global do Café significa um reconhecimento de uma Cafeicultura Consciente com sustentabilidade para agregar valor e validar processos nas propriedades, protegendo a produção e produtores, colocando a região Sudoeste de Minas no mapa de uma nova cafeicultura para uma nova região”.
Com essa iniciativa, a região passa a fazer parte de uma rede de relacionamento com especialistas de diferentes regiões do Brasil e do mundo, expandindo caminhos para fornecimento sustentável, aumentando as ações em campo e alavancando conhecimento e capacidades.
“A chegada da região Sudoeste de Minas acontece em um momento em que a Plataforma Global do Café trabalha para expandir seu alcance e impacto, de forma a assegurar a prosperidade para 95 mil produtores de café no Brasil até 2030, por meio de ações que tem a cafeicultura regenerativa como eixo estratégico”, explica Eduardo Matavelli, coordenador técnico da Plataforma no Brasil.
Cafeicultura Consciente
Diversas propriedades rurais do território são assistidas pelo EduCampo, do Sebrae, programa criado em 1997 e importante ferramenta de gestão da atividade cafeeira.
Em 2022, com o apoio da BMSolo e da Consultoria Pimenta, um grupo de produtores iniciou um piloto de trabalho individualizado em cerca de 20 propriedades cafeeiras, denominado Projeto Cafeicultura Consciente, tendo como objetivos de longo prazo, buscando aumentar resiliência às mudanças climáticas, realizar melhor gestão da propriedade no longo prazo (redução de custos, aumento de produtividade) além de trazer um diferencial competitivo de mercado, atendendo demandas de consumidores, empresas e compradores.
Passados pouco mais de dois anos desse piloto com bons resultados individuais, o projeto evolui e passa a se chamar Programa Cafeicultura Consciente, visando implementar manejo de lavoura: solo saudável, alimento seguro e viabilidade econômica. O programa foi elaborado em alinhamento com as práticas do Currículo de Sustentabilidade do Café (CSC), da Plataforma Global do Café.
O Currículo é um documento de elaboração coletiva construído com a participação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural dos principais estados produtores de café do Brasil, entidades de classe, institutos, associações e organismos de certificação. O CSC foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA (Portaria Nº 337) como um Programa Nacional de promoção de boas práticas agrícolas.
“Como produtores esperamos ter maior produtividade, acesso a ferramentas para recuperação do solo, maior controle dos custos com economia de insumos, além de garantir um solo saudável e alimento seguro para seres humanos sadios. Essa foi a base para construção desse trabalho” relata Reginaldo Emerson Dias Junior, da cidade de Guaxupé/MG, produtor, Gestor da Cafeicultura Consciente, um dos responsáveis pela criação do projeto juntamente a outros produtores.
Região Sudoeste de Minas
A cafeicultura é uma grande empregadora de mão de obra familiar nesse território, e se destaca pela atuação de produtores que estão na segunda ou terceira geração dos negócios, além da expressiva participação de mulheres na administração das fazendas.
O café é um importante produto para a economia dos 21 municípios que fazem parte da região: Arceburgo, Alpinópolis, Alterosa, Bom Jesus da Penha, Botelhos, Cabo Verde, Carmo do Rio Claro, Conceição de Aparecida, Fortaleza de Minas, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi, Jacuí, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende, Passos, São Pedro da União e São Sebastião do Paraíso.
A Associação
A Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas, constituída em 2021, reúne mais de 80 associados e buscará mobilizar um número crescente de produtores para se unirem à entidade e somar forças para aumentar a sustentabilidade e a competitividade da cafeicultura na região.
“Em pouco tempo, a Associação conquistou aspectos importantes, como a marca coletiva da região, a Indicação Geográfica na categoria Indicação de Procedência, além de ter sido o primeiro Arranjo Produtivo Local para café do Estado de Minas. A adesão da região Sudoeste de Minas à Plataforma Global do Café (GCP) é um marco importante em nossa trajetória, fortalecendo nosso compromisso com a produção de café de maneira sustentável.”, explica o presidente da Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas, Fernando Barbosa.
Mais informações:
cafeicultoressudoestedeminas@gmail.com
(+55 35 9911-0773)
Colaborou: Fernando Barbosa
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