Faleceu no domingo (30/01) e foi sepultado no mesmo dia em Muzambinho, o jovem Leandro Dimas Sandy, filho do produtor rural Dimas Sandy e da professora Maria do Carmo Bócoli Sandy. A partida repentina causou uma tristeza enorme em todas as pessoas que conheciam o jovem e sua família. Fica aqui minha singela homenagem:
“Há aproximadamente 25 anos, passei a conviver com a família Sandy em Muzambinho. Minha esposa Patrícia é neta do saudoso Nivaldo Sandy. Sempre mantive uma relação mais próxima com alguns e menos com outras pessoas. Normal e natural.
Leandro, primo da minha esposa, era diferente. Tinha um brilho e uma presença que enchia o ambiente. Encontrar com ele nas reuniões familiares era a certeza de um sorriso largo, uma boa gargalhada, uma piada pronta, alto astral, alegria, diversão… NUNCA, mas NUNCA mesmo, ouvi qualquer palavra “torta” sair da sua boa. NUNCA ouvi uma crítica maldosa a qualquer pessoa. NUNCA um julgamento, NUNCA uma intriga. Parece incrível, mas pessoas assim existem. Leandro era uma dessas pessoas. Inteligente, sabia contornar situações e tudo acabava em risada. Mas não perdia a piada, sem maldade, sem ofensa. Era natural, simples, puro!
Torcedor do Palmeiras, me enviava mensagens quando o time dele perdia, “zuando” com ele mesmo. Uma prova do seu senso de humor e espírito puro. Quando o meu Flamengo perdia, eu retribuía a zuação, brincando com a situação. E, claro, só entre nós, “zuávamos” o Curíntia.
Jogador de truco, com seu inseparável parceiro. Ele, Alisson, Norinho e eu jogamos Truco na AMOG em Botelhos em certa ocasião. Não ganhamos nada, mas a diversão foi garantida. Nunca vou esquecer do que Leandro dizia quando não estava com sorte na mesa de truco: “Hoje, se eu comprar um circo, o anão cresce”. Sensacional!
Leandro trabalhador. Braço direito do pai Dimas na fazenda. Ouvi de muitas pessoas que Leandro fará muita falta também pela simplicidade, boa vontade e disponibilidade. Isto porque estava sempre pronto para ajudar os vizinhos na roça em muitas tarefas. Ao longo da minha vida, conheci poucas pessoas consideradas “unanimidades” em carisma.
A dor foi grande para todos nós no último domingo. Principalmente, para a família. Na vida, rimos juntos. Na partida, choramos juntos. Abraçamos e tentamos confortar. Difícil! Entender? Creio que o melhor caminho é fortalecer a fé e confiar nos desígnios de Deus!
Aliás, a minha certeza, é de que Deus precisou de Leandro para alegrar os céus. Cumpra sua missão divina, meu amigo. Por aqui, fica seu legado de luz, alegria e simpatia. Sua conduta não será esquecida. Pelo contrário, servirá de inspiração para que possamos aprimorar a nossa própria existência.
Que o Grande Arquiteto do Universo conforte a família e todos!
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