Em assembleia realizada na terça-feira (08), foi aprovada a paralisação dos servidores da rede estadual de Educação de Minas Gerais. Esta paralisação ocorrerá por tempo indeterminado.
Os servidores reivindicam ao governo do estado o cumprimento do Piso Salarial da Educação. Este piso foi reajustado em 2022 para R$ 3.845,63, mas o governo paga apenas R$ 2.135,64. Ele ofereceu um reajuste de apenas 10,06%, o que não cobre os índices inflacionários do período de 2019/2022. São 4 anos sem recomposição salarial.
Este piso é lei e até o momento o governo estadual não está cumprindo a lei.
No caso dos Auxiliares de Serviços da Educação Básica o governo paga menos de um salário mínimo, isto é desumano, pois sem eles a escola não funciona.
Em CONCEIÇÃO DA APARECIDA, na E. E. Padre José Antônio Panucci, a grande maioria dos professores aderiu à greve. Assim, o calendário escolar foi interrompido.
Enquanto em CARMO DO RIO CLARO, na E. E. Mons. Mário Araújo Guimarães, a greve inicialmente é parcial com adesão de parte dos professores. Mas espera-se que durante a próxima semana mais professores aderirão à greve.
É importante que a população entenda os motivos da greve e que caminhe ao lado dos professores, pois este empobrecimento estrutural que a Educação enfrenta afetará significativamente nossas crianças e adolescentes em um futuro próximo.
Fonte: Portal Onda Sul